Conheça o poder do Ozônio!!!

O Ozônio foi descoberto em 1840 por um químico e físico alemão, Christian Friedrich Schoenbein e é um gás encontrado naturalmente na atmosfera. Cada molécula dessa gás é composta por 3 átomos de oxigênio. 10% desse gás está na troposfera e 90% dele está na estratosfera, formando a famosa "camada de ozônio", que confere a vida como realmente é na Terra.

O ozônio é produzido na natureza através de descargas elétricas que quebram as ligações das moléculas de oxigênio e os átomos se reagrupam em 3, formando então a molécula de

ozônio.

Como a molécula de ozônio possui elétrons dos átomos de oxigênio não pareados, ela se torna totalmente oxidante, ou seja, possui a necessidade de se tornar estável fazendo ligações. É considerado um desinfetante importante.

Existem inúmeras propriedades do ozônio e, entre elas, está a assepsia de frutas, verduras e legumes, a destruição de microrganismos, a sanitização de ambientes e, inclusive, tratamentos, provindos da Ozonioterapia. Seu potente efeito bactericida resulta de ataque direto de microrganismos com a oxidação do material biológico.

Ao iniciar a terapia com Ozonio (O3) uma cascata endógena multifacetada é iniciada e libera diversos substratos em resposta ao estress oxidativo moderado e temporário.

O ozônio pode causar este leve estresse oxidativo por causa de sua capacidade de se dissolver no composto aquoso do plasma. Ao reagir com gordura poliinsaturada (PUFA) e água, ozonio cria peróxido de hidrogênio (H2O2), uma espécie reativa de oxigênio (ROS).

Simultaneamente, ele forma uma mistura de produtos peroxidação lipídica de ozonização de lipídios (LOP) .

Os LOPs criados após a exposição ao gás de ozônio incluem lipoperoxil radicais, hidroperóxidos, malonildialdeído, isoprostanos, o ozonídeo e alcenais e 4-hidroxinonenal (4-HNE).

O estresse oxidativo moderado causado pelo O3 aumenta a ativação do Nrf2 (fator nuclear eritroide 2). O Nrf2 é responsável por ativar a transcrição de elementos antioxidante. Os antioxidantes criados incluem, mas não estão limitados a superóxido dismutase (SOD), gluta- tiona peroxidase (GPx), glutationa S-transferase (GST), catalase (CAT), heme oxigenase-1 (HO-1), NADPH- quinona-oxidorredutase (NQO-1), proteínas de choque térmico (HSP) e enzimas de fase II do metabolismo de drogas. Vários dessas enzimas agem como eliminadores de radicais livres, clinicamente relevante para uma ampla variedade de doenças.

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